São Tempos de Crise, Tempos de Inovar

Ao nos depararmos com o cenário econômico enfrentado atualmente pelo Brasil, contemplado com alta inflação e juros abusivos, fatores estes que estimulam o aumento do endividamento, aumento do desemprego e desaceleração da economia do país, é comum imaginarmos que não há perspectiva de melhora a curto e médio prazo, e investir em novos negócios seria como “jogar dinheiro fora”.

Contrariando o senso comum, é possível perceber que entre “mortos e feridos”, uma força nova vem se propagando entre os Empresários que veem a crise, não como uma dificuldade, mas como uma oportunidade de inovar e empreender: estamos falando da Força das Startups. “Todo ano é um ano de desafio, principalmente para Startup. Estamos falando de empresas que são criadas para fazer muito com pouco. A Startup existe para resolver problemas reais. Então, em ano de crise, há mais oportunidades e mercado para Startups atuarem.”, explica Vitor Andrade, Diretor de Operações do Programa Nacional de Aceleração de Startups, em entrevista dada à a Fundação Estudar.

Está no ímpeto do ser humano buscar, em tempos difíceis, alternativas, como meio de sobrevivência, e não poderia ser diferente com a crise econômica, justificando assim o fato desse período ser tão propício para investir em Startups. Até porque, a economia de mercado vem sofrendo grandes mudanças de comportamento, já que o consumidor se vê num ambiente desfavorável, e tende a abandonar sua resistência às mudanças de hábitos.

O fato é que as grandes empresas não estão preparadas para essas mudanças, porque sobrevivem da inércia do comportamento do consumidor, enquanto as Startups utilizam desses momentos, para impulsionar seus negócios e ganhar mercado.

“A crise não discrimina ninguém. Mas a mesma onda que afoga alguns é a onda que dá impulso a outros, basta saber se posicionar bem.”, conforme dito por Romero Rodrigues, Fundador e Presidente do Conselho da Buscapé Company, em sua página pessoal.

Porém, existem alguns cuidados que o Empreendedor, ao iniciar uma Startup, deve se atentar. É imprescindível que este Modelo de Negócio esteja estruturado através de um Planejamento Estratégico para a sua implantação e consolidação, de modo que ela torne-se atrativo aos investidores, repetível, através da padronização de todos os seus procedimentos, e escalável, de modo que a empresa cresça cada vez mais, mesmo em condições de extrema incerteza.

E para garantir que a sua Startup esteja pronta para iniciar seus negócios ou alavancar sua receita, a Smart Company está à disposição, oferecendo soluções para compor a Estratégia da sua Empresa, serviços de Marketing, Estrutura da Organização e Gestão Empresarial.

Entre em contato com a nossa equipe e veja como podemos auxiliá-lo nessa nova jornada!

E bons negócios a todos.

Recuperação Judicial

O Cenário que o Brasil passou em 2015 e deverá passar em 2016 aumentará muito o número de empresas que entrarão em Recuperação Judicial.

Caso a necessidade de pedir uma RJ seja eminente, é importante citar que nos EUA, por exemplo, os casos de Sucesso das Recuperações Judiciais são bem mais elevados que no Brasil. Não por conta da Justiça Americana ser mais ágil, mas por haver um Planejamento prévio à entrada com a documentação da RJ.

Percebe-se que os Planos de Recuperação Judicial no Brasil, em sua maioria, visam apenas o subterfúgio para ganhar tempo e não a continuação da empresa. Não por culpa do corpo jurídico que prepara todo o processo, mas porque muitas vezes os Empresários não sabem a causa que os levou a tal situação e nem sequer possuem um Planejamento para o que chamamos de “Solução de Continuidade” após a entrada com a Recuperação Judicial.

Prova disso são os dados de Instituições como Harvard Business School, Serasa, Boa Vista SCPC.

Segundo a Boa Vista SCPC, no Brasil, em 2015:

  • As falências aumentaram 16,4%;
  • Houve crescimento de 51% nos pedidos de recuperações judiciais;

Um estudo da Harvard business School envolvendo 350 processos de recuperação nos EUA concluiu que apenas 11% acabaram em falência, enquanto 89% permanecem em atividade, sendo 68% em decorrência de um Plano de Recuperação e 21% da venda de ativos enquanto que no Brasil, segundo o SERASA, apenas 1% consegue se recuperar.

Ou seja, 99% das Recuperações Judiciais do Brasil não são bem sucedidas. Falta um Diagnóstico assertivo e um Planejamento Estratégico aliado a uma Gestão eficaz em todas as áreas da empresa. Nesta fase, ações drásticas devem ser tomadas e com urgência. E como a maioria das empesas tem perfil familiar e por consequência pouco profissional, não há Plano tampouco Gestão, então o resultado não acontece.

É ilusão crer que a cabeça gestora que levou a empresa ao colapso poderá tirá-la de lá. Já diz o ditado: “Nada muda se você não mudar”. Isso não pressupõe que nesses casos os Sócios devam sair da empresa, mas que a Estratégia adotada até então esteja errada, se é que existe. E a falta de evolução da Gestão e da Estrutura provavelmente não contribuiu para o Sucesso.

A Smart Company tem as ferramentas adequadas para criar a Estratégia aliada a um modelo de Gestão eficaz e no formato Taylor Made para a empresa, e quando iniciado antes do processo de Recuperação Judicial (ponderando inclusive a necessidade de recursos para captação), as chances de êxito aumentam.

Será um prazer te ajudar!